Naquela noite seu sono não seria igual
Tudo se misturava na sua cabeça
Sim, ela era imortal
Naquela noite, ela não dormiria
Quem sabe um calmante
A Tempestade, a Morte, a Calmaria
Os olhos abertos
Os olhos lembravama cada segundo
Os olhos cerrados.
Olhos com brilho
Parem de chorar
Se a morte a levou
Seu sorriso meigo aqui
Para sempre ficará
Lágrimas que afogam
Dor que dilacera
Se naquela noite em teu colo ela apóia
O conforto que não dera
À face da morte, uma enorme mágoa,
O conforto não viera
Sua maior fraqueza exposta
E o conforto ela ainda espera.
O tempo que não parava
Agora parece não passar
Se a vida logo acaba
O tempo ainda vai pulsar
A vida continua
Mas o coração pode parar
O coração que já não fala
O coração que se cala
O coração agora me cala
O coração que tum-tum pára.
Júlia Melo
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2 comentários:
Menina, amei essa! Uma das minhas prediletas! Arrasou!
Juju, enfim, resolveu criar um blog.
Está lindo.
Continue enchendo nossos pedacinhoss de alma com a sua poesia.
Bjao
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